O ano de 2020 ficará na história e, principalmente, no coração de cada ser humano. A sociedade global viveu algo inimaginável: enfrentar uma pandemia.
Na vida pessoal, todos nós tivemos que nos adaptar a uma quarentena de meses a fio, confinados cada um em seu lar, convivendo apenas em família para cumprir as determinações das autoridades de saúde que se apoiaram nos protocolos formulados por especialistas e cientistas da área. Os médicos e enfermeiros foram merecidamente reconhecidos como verdadeiros heróis que, de fato, sempre foram. Eles enfrentaram e combateram a Covid-19, colocando em risco suas próprias vidas e de seus familiares. Além disso, nossa liberdade de ir e vir foi restrita as atividades essenciais, como fazer compras no supermercado e na farmácia.
Os pais enfrentaram juntos com seus filhos as “aulas remotas” colocadas em prática por educadores que se reinventaram pela paixão de ensinar. Nossos filhos e netos foram forçados a não sair de casa e o que é ainda pior: não ver os amiguinhos, os vovôs e os titios. Ainda bem que hoje temos a internet e toda a tecnologia que amenizou a saudade da saudável convivência com quem queremos bem!
Os universitários tiveram que se adaptar ao ensino na modalidade EAD que muitos, até então, torciam o nariz afirmando que as aulas presenciais são muitos mais proveitosas... Doce ilusão! Os profissionais de todas as áreas também foram obrigados a trabalhar em home-office, algo que era um grande paradigma no mundo corporativo.
Por causa desta realidade, muitos foram os dissabores que os brasileiros tiveram que enfrentar. Empresas foram forçadas a baixar suas portas. Milhões perderam seus empregos e sua renda. Só quem já passou por dificuldades financeiras sabe o que é a pressão psicológica que encaramos quando não conseguimos honrar nossas contas e sustentar nossa família com dignidade. E quem foi agraciado a permanecer em seu emprego, mesmo sendo assombrado diuturnamente pelo fantasma da demissão, tem que erguer as mãos aos céus e agradecer a Deus por esta dádiva.
Na verdade, até este momento, está sendo dificílimo aceitar e conviver com o tal do “novo normal”.
Contudo, milhares e milhares de famílias brasileiras estão enlutados sofrendo com a falta de seus entes queridos que sucumbiram pela doença. Não puderam visitar seus familiares internados muito menos se despedir porque eles foram sepultados sem direito a um velório digno. Esta é a parte mais cruel e difícil de enfrentar numa pandemia!
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